Como me sentir feliz?  Essa pergunta, apesar de parecer um tanto quanto piegas à primeira vista, deveria ser o sentido da vida de todo mundo. Afinal, a felicidade, segundo Dalai Lama, é um estado de espírito. O filósofo Julian Marias, na mesma linha que o líder religioso, diz que a busca da felicidade tem que ser rotineira, já que é um modo de ser, e não algo que se alcança na velhice.

E a busca pela felicidade é tão importante para o desenvolvimento da sociedade que a Fundação Getúlio Vargas, uma das mais respeitadas do mundo, está pesquisando um novo índice, chamado de Felicidade Interna Bruta (FIB). A ideia é descobrir o nível de felicidade da sociedade para, com base nas informações, auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas.

O que posso fazer para ser feliz? Dois questionários já foram feitos: um em São Paulo e outro em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Para os paulistas, a resposta de “como me sentir feliz” tem muito a ver com o desenvolvimento profissional e acadêmico. Já para os gaúchos, situação financeira e atividades ao ar livre são importantes para se ter uma vida feliz.

No Butão, reino pequeno e isolado no Himalaia, a FIB substitui o PIB – Produto Interno Bruto. Portanto, para eles, é mais importante o sentimento de felicidade da sociedade do que propriamente a economia ou outro setor qualquer.

Para Dr. Ismael Lago, clínico geral da Estância do Lago, a felicidade não é ter tudo o que você sempre sonhou. Nem negar a necessidade dos prazeres materiais da vida. O que procuramos é uma felicidade que vem de dentro, que não depende de circunstâncias externas.  “É a felicidade genuína, a felicidade sem motivo”, afirma.